Segurança comunitária

Juntos é mais fácil se colocar em segurança. Distantes dos centros urbanos os moradores de Casa Grande precisaram desenvolver métodos próprios de segurança, aperfeiçoados com a participação da comunidade.

Repórter – E quanto à segurança?

Aníbal – É outra preocupação constante. Por nossas casas estarem isoladas nas chácaras algumas pessoas as escolhem como alvo para praticarem seus roubos. Isso levou a comunidade a firmar uma parceria com o 9º Batalhão da Polícia Militar do Gama. A comunidade mantém uma viatura apropriada às condições do local. Sem sabermos que naquele mesmo ano o governo criava uma legislação para a segurança comunitária no Distrito Federal, em 1997 nós criamos aqui uma comissão de segurança comunitária adequada à nova legislação.

Repórter - Qual a função desta comissão?

Aníbal - O principal objetivo desta comissão é manter a parceria com o 9º Batalhão de Polícia Militar do Gama, que implica na manutenção da viatura utilizada para nossa segurança. Dentro dessa viatura há um aparelho de telefone celular para o qual os moradores ligam quando há suspeita de assalto ou coisa parecida. Isso nos proporciona uma vida pacata. A idéia é que os policiais sejam amigos dos moradores e vice-versa. Havendo essa integração, quando os policiais verificam a presença de estranhos logo abordam procurando saber de quem se trata e o que desejam. Nós temos todos os equipamentos de segurança necessários e estão todos em pleno funcionamento. O que falta é maior contribuição da comunidade no sentido de manter a polícia informada sobre a presença de estranhos ou de atividades anormais. A polícia não esta em todos os lugares ao mesmo tempo, mas a comunidade esta constantemente presente em todos os lugares. Trabalhando bem a comunicação a segurança se torna mais eficiente

Comments