Marilene da Silva Góes é mãe da Michele. A família delas é proprietária da Pré-moldados Pôr-do-sol, pequena indústria de artefatos de concreto comercializados no próprio núcleo rural e no Distrito Federal. Repórter – Onde você nasceu e como chegou a Casa Grande? Marilene – Nasci no Núcleo Bandeirante na época do Juscelino Kubitschek. Ali conheci meu esposo e formamos nossa família. Compramos essa chácara em 1992, para pagar em parcelas. Em 1989 havíamos ganhado um lote no Riacho Fundo, o que agradeço a Deus e ao Roriz, e vendemos para comprar um caminhão e o maquinário com o que começamos nossa firma. Mudamos para cá sem ter água encanada, luz, nada. Construímos um cômodo de madeirite. Menino dormia embaixo da mesa, menino dormia em cima da mesa, porque não havia espaço. A Michele ia a pé até o CAUB II para estudar. Hoje ela é formada em administração de empresas. Repórter – Como é a vossa produção? Michele – Quando começamos era apenas produção familiar. Depois contratamos um funcionário e passamos a fabricar três manilhas por dia, manualmente. Crescemos e hoje fabricamos até 60 manilhas por dia, vendidas para clubes, exército, faculdades, zoológico, etc. Fabricamos também postes, bancos de praça, estátuas, bloquetes e artefatos de concreto em geral. Agora precisamos converter a rede elétrica de bifásica para trifásica, a fim de
Repórter – O que vocês acham de Casa Grande? Michele – Acho que Casa Grande é um núcleMarilene – É uma maravilha. Isso aqui eu não vendo, não troco e nem empresto. Se eu pudesse morrer e ser enterrada aqui, preferiria. o rural muito bom e ainda está se desenvolvendo. Futuramente se destacará devido à cultura e às empresas locais. Queremos que seja mantido como área rural |
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