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Comunicado n. 34 - 22/08/2009

Isto sim que é uma Comunidade


ão me lembro ter conhecido a Mayara. Conheço muito a Lucimar, sua mãe. Mas o que presenciei no sepultamento dela, é que era uma jovem muito querida. “Quemplanta rosas, diz o provérbio, colhe perfume”. Mayara recebeu uma manifestação especial de carinho e amor da Comunidade de Casa Grande como poucas pessoas já tiveram e terão. A Escola, em peso, estava presente: professores, alunos e funcionários; a direção do PSF e seus funcionários, também lá estavam; enfim. a comunidade de Casa Grande se fez toda presente para despedir, com sentimento e pesar, da Mayara; no meu calculo, era mais de q u a t r o c e n t a s pessoas, pois foram necessários sete ônibus e mais de cinqüenta carros

para fazer o transporte de tanta gente. Como presidente da Associação, lá estávamos para nos associar aos sentimentos tão puros da população e apresentarmos os pêsames à família. F i c a m o s e x t r e m a m e n t e sensibilizados e satisfeitos pelo que vimos e constatamos: Casa Grande tem uma verdadeira comunidade que sabe chorar com os que choram e alegrar com os que estão alegres, como nos disse São Paulo Apostolo, na sua carta aos Romanos, capitulo XII, versículo 15. Sebastião e Lucimar, os irmãos e todos os presentes devem ter ficados consolados e um pouco aliviados pelo que viram e sentiram: uma homenagem coletiva sincera. (contribuição do prof. Aníbal)


LUTO


Estamos em luto pela morte de nossa aluna MAYARA RIBEIRO SILVA, que teve sua vida brutalmente ceifada no último sábado, 15 de agosto. Toda a comunidade escolar do Núcleo Rural Casa Grande está indignada com tamanha violência e determinada a ajudar com carinho e recursos financeiros a família de nossa querida colega. Durante essa semana, uma campanha de solidariedade foi movimentada pela Equipe Gestora da Escola Classe Casa Grande, que, liderada por seu Diretor Edgard Vasconcelos, arrecadou a quantia de R$ 1.010,15 (Hum Mil e Dez Reais e Quinze

Centavos) para contribuir com as despesas de traslado, velório, funeral e sepultamento da jovem Mayara. Devemos nos sentir tristes, mas repletos do sentimento que essa dedicada estudante sempre trouxe consigo: o de uma alegria cativante! Agradecemos a toda a comunidade, alunos, pais, professores e servidores que se sensibilizaram com a morte de nossa aluna e contribuíram com essa campanha. Agradecemos também pelas preces e orações destinadas a essa família que tem passado por um momento muito difícil. Os alunos da 8ª Série “A”, mobilizaram-se para fazer uma

homenagem e produziram uma faixa que foi colocada no pátio da escola, para simbolizar nosso luto e nosso carinho pela jovemMayara, onde lê-se: “O sol se pôs, mais um dia se foi. Não tenho certeza se fiz tudo que deveria, mas tenho certeza que fiz o mais importante: lembrei de você!” 8ª ‘A’ Equipe Gestora – Escola Classe Casa Grande


XII - FALANDO DE SÃO FRANCISCO


Este nosso santinho amava os seres animados e, com certeza também, os inanimados. Mantinha ainda uma grande predileção especial pelo irmão fogo. Conta-se que certa vez ele se encontrava no alto do monte Alverne em companhia de alguns frades. Tinham passado o dia todo meditando, movimentando-se ao relento, cantando salmos, meditando, em jejum, fazendo preces. À noite, também, continuariam recolhidos, fazendo suas preces e cânticos espirituais. Finalmente alguns do grupo ajeitaram e entraram na modesta cabana e colocando-se ao redor de pequena fogueira que tinham ajeitado com galhos e gravetos secos, porque o vento lá fora soprava impiedoso congelando até os ossos. Aproveitando o aconchego noturno eles se aqueciam enquanto também o alimento frugal do grupo era aquecido naquela pequena fogueira. Frei Egidio, porém, retirou-se da cabana e preparou sua fogueira particular lá fora para esquentar a água e fazer um chá com raízes silvestres. De repente uma rajada de vento fez voar uma brasa sobre o casebre, o fogo se alastrou rapidamente por todos os lados. Frei Egídio ficou atarantado querendo apagar aquele fogaréu todo. Mas, quanto mais ele corria, mais o fogo se alastrava. Frei Francisco que estava voltando da meditação, chegou e encontrou tudo em chamas. Quando frei Egídio o viu, disse-lhe quase chorando: - Graças a Deus que o senhor já está chegando, meu pai. Ajude-me, por favor, a apagar essas chamas. Eu não consigo mais... Francisco, porém, sem perder a calma, não o atendeu, a fim de dar uma lição deixando de apagar o irmão fogo, símbolo do amor de Deus, do Espírito Santo purificador e abrasador de nossos corações, instrumento transformador de nossas almas. E entrou na cabana, pegou uma pele de animais, saiu para proteger-se lá fora e sumiu na escuridão da noite. Para sorte do irmão Egídio, outro grupo de irmãos chegou, apagou o incêndio e acalmou aquela sua situação embaraçosa. Quando frei Francisco retornou mais tarde para a sua refeição, pegou aquela pele com que se tinha abrigado do frio e dirigiu-se aos companheiros dizendo: - Não quero mais me cobrir com esta pele, porque, por causa da minha avareza, não permiti que o irmão fogo a devorasse. E tirando aquele agasalho improvisado colocou-o novamente junto dos outros hábitos. Meditação da semana: Onde houver trevas, que eu leve a luz ! (Contribuição do Hilton)


Companheiros, moradores da antiga fazendo do Dr. Jorge, recebem INTIMAÇÃO DE DEMOLIÇÃO DA AGFIZ.


Desde que o Dr. Jorge, há uns quinze anos atrás, passou os direitos de sua fazenda para duas senhoras, cujo nome não me lembro mais, que viemos acompanhando de perto, com preocupação, mas com muito carinho e zelo, toda a caminhada daquele local. Primeiramente, pelo fato de Dr. Jorge ser um dos nossos associados e a região, pela Lei 674/94 Decreto 15.969/94, sancionados pelo Governador Roriz, em 02 outubro de 1994, ser parte integrante do Núcleo Rural Casa Grande; segundo, pela nossa filosofia, reconhecida, elogiado e apoiada, pelo governo, de não parcelamentos, ser uma das bandeiras que distingue Casa Grande dos demais núcleos rurais do Distrito Federal; e, por último, a Revisão do PDOT, sancionada, recentemente, pelo governador Arruda, nos mantém como rural e aceitou e aprovou todas as nossas reivindicações e sugestões. Assim sendo, desde a data em que elas decidiram fazer a divisão da fazenda em chácaras, que atuamos juntos, para que fosse de dois hectares, o menor módulo, reconhecido pelo INCRA, como rural. Pedimos, também, a elas que encaminhassem todos os compradores para Associação, porque juntos, poderiam, crescer, saltando, INCLUSIVE, todos os longos obstáculos da caminhada por que Casa Grande passou. Não obtivemos muito êxito, pois nenhum dos companheiros que para aqui vieram se associaram. Todos, porém, usufruem praticamente de todas as benesses que Casa Grande conquistou, inclusive também, a supervalorização das chácaras por se acharem em Casa Grande. No dia 15 último, no III Encontros de Produtores e Processadores de Leite, uma turma de companheiros, pelo fato de terem recebido INTIMAÇÃO DE DEMOLIÇÃO da AGFIZ, nos procurou. Apesar de terem deixado o feito chegar aonde chegou, nos COLOCAMOS Á DISPOSIÇÃO PARA AJUDA-LOS, com uma única exigência: serem associados, pois, a Associação, tem muita força e é muito respeitada pelo Governo, mas só trabalha para associados. Assim sendo, renovamos nossa disposição de estar juntos nesta luta tão importante e tão grave e convidamos a todos os companheiros desta região que venham juntar-se a nós, porque “a união faz a força” e“Comunidade unida nunca será vencida”. (contribuição do prof. Aníbal)


Homenagem ao novo Administrador do Gama


Na festa de aniversário de Laticínios Araguaia, ficamos sabendo que o novo Administrador do Gama era o Dr. Cícero Neildo Furtado (3484-9901 e 9888- 4524) Ficamos alegres com a notícia, pois o conhecemos, há muitos anos. Cumprimentando-o, então, pela investidura no cargo de Administrador do Gama, queremos parabenizá-lo e dizer-lhe que estamos inteiramente à disposição para somar com sua gestão e gostaríamos de convidá-lo a fazer uma visita à Comunidade de Casa Grande, conhecer nossas conquistas e, sobretudo, a Igreja de São Francisco de Assis e ficar, também a par de nossas reivindicações e necessidades.(contribuição do prof. Aníbal)


Do Azul ao Laranja


No domingo passado o time do Casa Grande não estava com o típico uniforme azul e branco, e sim com um uniforme alaranjado com detalhes preto. No primeiro instante achei que fosse outro time em campo, mas depois fui me dando conta de que era o mesmo time que há poucas semanas havia sido campeão. Vou situar todos antes de continuar. Eu faço parte do time do Aldair, o Fogo, que no domingo passado jogou contra o time do Casa Grande. Por esse motivo me espantei ao ver um time com uniforme laranja em campo. Ao termino do jogo conversei com os jogadores do Núcleo Rural e me disseram que a partir desse jogo iriam usar esse uniforme laranja. Além de laranja o uniforme é liso, apenas com o número de cada jogador. Os atletas agora estão em busca de um símbolo para poder colocar no centro da bandeira que irão fazer. Ainda sem cor definida para a bandeira, os atletas estão em busca de ajuda e apoio financeiro. Tanto para bandeira, como para uniformes, bola e até mesmo para inscrição em torneios de futebol.(Gregory Cotrim)


Bailão dos Pais


Foi no dia 15.09.09, talvez a melhor festa acontecida em Casa Grande, nestes últimos anos. O salão não estava repleto, mas as pessoas que foram estavam dispostas a dançar. E dançaram mesmo, até as quatro horas da manhã, como estava

programado. As duas duplas agradaram e não tiveram um minuto de descanso. O cardápio estava, realmente, apetitoso; mas o que chamou, realmente, a atenção foram a organização impecável, a alegria, a ordem e o respeito que reinou durante todo o decorrer da festa de homenagem aos pais de Casa Grande, das vinte e duas horas às quatro e meia da manhã e, sobretudo, a descontração, a cara boa e alegre dos jovens garçons e garçonetes. A viatura do Nono Batalhão esteve duas vezes por lá, mas não teve um único trabalho, a não ser o prazer de saborear também do nosso jantar, servido à meia noite e meia, precedido da homenagem aos pais, feita pela Roberta, filha do Paulo Roberto e da Dra. Sônia. Chamou-nos, também, muito a atenção o término da festa, quando todos estão cansados, com sono, mas ninguém arredou um pé antes que tudo estivesse arrumado e limpinho, o que aconteceu já quase às seis horas da manhã, quando o sol já dava sinais que estava chegando com a claridade que despontava no horizonte do nascente, trazendo a alegria e a vida de um novo dia. Por tudo, resta-nos apenas agradecer. É o que iremos fazer nos verbetes que seguem. (contribuição do prof. Aníbal)


Patrocinadores


Em ordem alfabética, porque a contribuição de todos foi igualmente válida para nós: Brasília Pré-Moldados, Castelo Forte, Família Elias, Família Guimarães, JM Terraplenagem e Construções, Laticínios Araguaia, Laticínios São Lucas e Massavidro. Os que compraram os convites Sem eles, a festa inexistiria. Pena que não temos meios de nomeá-los individualmente! Mas cada um f i q u e conscientemente ciente que foi esta presença que tornou Casa Grande feliz e realizada.


15 aninhos de vida


Os 15 anos de uma menina marca a transição da infância para a juventude. Por esse motivo as comemorações são feitas de forma para deixar inesquecível a data. Para uma jovem moça do Núcleo Rural Casa Grande o sonho de ser princesa por um dia ocorreu no último dia 15. A princesa do dia foi Léia, filha da Neide. A festa ocorreu na chácara do Peterson e Gisele e foram eles mesmo que seguiram no andamento e organização do culto. Sem dúvida uma noite inesquecível para Léia e toda sua família. Além de muitas músicas que emocionava a todas pessoas presentes, a aniversariante estava em plena alegria e satisfação. A cada momento da festa era uma nova surpresa e novas declarações das pessoas que convivem com a Léia. Ao final do culto, a Neide fez questão de agradecer a presença de todos os convidados e aproveitou para prestar homenagem à filha.


Um pouco sobre Léia


Até o dia do aniversário eu ainda não conhecia a aniversariante, apenas por nome, pois sempre que conversava com a Neide nunca faltaram elogios a Léia. A aniversariante fez questão de ir a cada mesa cumprimentar cada pessoa presente. Ao me cumprimentar tive a certeza que tudo que sua mãe havia dito dela não era exagero. Uma menina dócil, alegre, inteligente e muito carismática. Naquele momento talvez fosse possível misturar um pouco da realidade com contos de fada, pois a cada momento que ela sorria era possível ver o brilho natural de uma menina de ouro. Por fim descobri uma adolescente apaixonada em tirar fotos. Com todas as pessoas ela queria tirar foto, se tivesse um flash no salão pode ter certeza que ele era em direção da aniversariante. Outra coisa que consegui descobrir é que a Léia gosta muito de ler o comunicado semanal do Casa Grande. É muito bom ver que os adolescentes do nosso setor têm enorme interesse nos comunicados e principalmente em se informar com tudo que acontece aqui. Como diz seu Anibal: “Quem ganha a guerra é quem tem a informação.” Então, muito obrigado Léia pelo convite a sua festa, por ser nossa leitora e por nesse instante fazer parte, também da história dos nossos comunicados. Ainda sobre a festa da Léia. Outra aniversariante do dia 15 foi a irmã da Léia, a Alcione. Outra menina de ouro, como diz a mãe Neide. Pois é Alcione, mas um aninho de vida e muitas felicidades. Saiba que a festa foi especialmente para sua irmã, mas a comemoração era conjunta. A felicidade de seus familiares também era reflexo de mais uma aniversariante. Daqui a pouco tempo estaremos aqui para registrar os seus 15 anos. Aproveito para parabenizar também a Neide pela iniciativa da festa e pelas filhas, Peterson e Gisele que ajudaram de todas as formas na organização, andamento e principalmente por ceder a chácara para Festa. Parabéns a Léia e a Alcione e que Deus ilumine o caminho das duas. (Gregory Cotrim)


III Encontro de Produtores e Processadores de Leite da Região


Resumo Dia 15 de agosto de 2009 Local: Laticínios Araguaia Os pecuaristas da região tiveram mais umas vez a oportunidade de participarem de um dia especial para esse importante segmento produtivo, realizado pelo Laticínios Araguaia Ind.e Com. Ltda em conjunto com a Administração Regional do Recanto das Emas, esse evento pelo sucesso que tem obtido junto ao público rural, já passou a fazer parte do calendário festivo da região. A EMATER-DF – Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural, através do Escritório Gama, esteve presente coordenando a parte técnica do evento, com a realização de palestra sobre boas práticas para a produção leiteira e a SEAPA/DF – Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento com a abordagem das políticas públicas para o desenvolvimento desse setor produtivo no Distrito Federal. Nessa oportunidade estiveram também, expondo seus produtos: o grupo ARTERURAL da região, formado por um grupo de mulheres artesãs, empresas ligadas ao setor agropecuário entre outros. Na avaliação dos participantes que superou o número de mil pessoas, foi positivo este acontecimento por proporcionar momentos educativos e festivos à todos uma vez que após a chegada da cavalgada e do almoço de confraternização, a folia de reis ‘Minas Brasília” deu abertura a apresentação de artistas sertanejos da região que se estendeu até o anoitecer.(Contribuição do Dr. Euclides da Emater-Gama)


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