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Boletim 2007 n. 05

Opinião: Poluição - um mal que nos afeta

Casa Grande vive um período de extremo descaso com o meio ambiente: o lixo em locais inadequados e a poluição sonora e visual são fatores que agravam ainda mais a situação em Casa Grande. Não se sabe ao certo quem está jogando lixo em lugares inadequados, mas, simplesmente, são pessoas da nossa comunidade, que não sabem respeitar o bem público e nem o privado, desrespeitando seus vizinhos e os visitantes de Casa Grande.
Uma população que vive no meio do lixo é uma população pobre em qualidade de vida, pobre em educação, em saúde. Casa Grande ainda não chegou a ser uma comunidade pobre nas características citadas anteriormente, mas está a todo vapor se encaminhando para essas condições. O que leva as pessoas jogarem lixo em lugares e horários em que não há coleta? Pergunta não muito difícil, e fácil de responder. Mas esse é um assunto que deve estar na consciência de cada um para pensar nos próprios atos.

Lucas Barbosa, 17 anos, é
morador de Casa Grande e
participante do movimento
comunitário e da diretoria de
Esportes da APNRCG

A simples conscientização das pessoas levaria essa situação se inverter; para isso, no começo desse mês, foi lançado um projeto para acabar o lixo em Casa Grande e deixar a comunidade no ápice de limpeza, um projeto que visa a melhoria da qualidade de vida da região.
Casa Grande sempre foi vista como uma comunidade unida, educada, participativa e ainda "limpa", mas parece que essas características estão sumindo rapidamente em ritmo de uma progressão geométrica, enquanto a educação e conscientização está evoluindo em progressão aritmética.O lixo está consumindo Casa Grande e se nós (todos, sem exceção, nem de você que está lendo) não mudarmos essa situação Casa Grande sumirá do mapa, ou ainda pior: vai virar um depósito de lixo do Distrito Federal.
É isso que queremos? Se for... Parabéns... Nós estamos conseguindo. Mas se não for, ainda está em tempo de mudar e inverter essa situação. Nós, da Associação de Casa Grande, acreditamos muito nessa comunidade e temos a certeza de que não é o lixo que ela quer, e sim, uma comunidade rica, principalmente em qualidade de vida.
Para efeito, os dias da coleta de lixo são segunda, quarta e sexta até as 11 horas da manhã. Se você quiser melhorar a comunidade em que vive, faça sua parte, pois, sem dúvida, você será recompensado por esse ato de cidadania.

 


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O espaço do Boletim Informativo está aberto para sua colaboração, seja você proprietário, morador, visitante ou autoridade. Nossa publicação alcança não só o Núcleo Rural Casa Grande, mas todo o DF, incluindo órgãos públicos e empresas. Envie sua matéria, opinião ou sugestão para a diretoria de comunicação através do e-mail [email protected] ou pelo telefone (61)9973-7784.

DISCURSO DE DESPEDIDA DO PRESIDENTE JAIRO MOREIRA PINTO


No dia 12 de outubro, o presidente da associação, Jairo Moreira Pinto, despediu-se, não da diretoria da associação, mas da presidência dela, proferindo essas palavras:
“Antes de qualquer consideração quero agradecer a Deus e a Nossa Senhora por ter chegado ao término do mandato. Eu sempre agradeço a Deus por tudo que acontece em minha vida sendo este um dos momentos especiais para mim. Ao longo destes 24 meses, exerci uma função, que a princípio parece ser simples, mas não é. Cheguei à conclusão que fui conduzido por Deus a presidência da associação. Por isso tive a certeza de tudo daria certo.
Entrei em um barco e naveguei até o porto, tive medo de naufragar, em alguns momentos, mas descobri que as dificuldades só acontecem para nos fortalecer. Hoje, estou aqui para agradecer, como já falei, principalmente a Deus.
Um homem para cumprir bem seu papel de cidadão, primeiramente, tem que ser honesto em suas intenções seja de vida ou de trabalho. Tenho 04 filhas, 02 netos e 02 netas e quero deixar para eles e elas a maior das heranças que é: a dignidade. A consciência tranqüila de que fiz a minha parte, me faz caminhar de cabeça erguida. Sinto-me digno de assumir qualquer projeto em minha vida, pois a partir do momento em que assumo procuro dar o melhor de mim para fazer jus à confiança em mim depositada. 
Durante o meu mandato fiz investimentos importantes para a associação e sempre consultei a diretoria para tomar qualquer decisão que envolvia o patrimônio da associação. Todos os gastos foram planejados e controlados.
No decorrer desse tempo outras responsabilidades e outras missões me foram confiadas. Fui convidado pelo Governador Arruda e pelo Deputado Roney Nemer para assumir a Chefia de Gabinete da administração do Recanto das Emas, sob a administração do Sr. Alcides Calastro Júnior. Aceitei e lá estou despenhando essa função que me foi confiada para além dos limites de Casa Grande o que, na minha avaliação pessoal, não poderia conciliar com as responsabilidades exigidas na presidência da associação. 
A Administração do Recanto das Emas abrange uma área de grande extensão. Vai além de Casa Grande, Olhos D’água e Monjolo que são áreas rurais. Para essas e para as demais áreas que integram a administração do Recanto das Emas não deixarei faltar a atenção e o carinho que sempre lhes dediquei. As atribuições do cargo que exerço na administração exigem dedicação exclusiva em tempo integral por isso, embora honrado com as manifestações que recebi em apoio à reeleição, decidi deixar a presidência da associação. 
Peço à diretoria que tomará posse hoje que continue a nossa luta pela manutenção de nossa área rural e que conte sempre comigo para que continuemos com a unidade de pensamento e os mesmos objetivos em prol de toda a comunidade. 
E finalmente, agradeço aos membros da diretoria que compreenderam, apoiaram e me aconselharam nas decisões durante esses 24 meses.
Obrigado a Deus, a Nossa Senhora e a São Francisco de Assis por ter me concedido a graça de dar essa contribuição a Casa Grande.
Parabéns a nova diretoria.”


V FESTA DE SÃO FRANCISCO

 

Do dia 30 de setembro ao dia 07 de outubro Casa Grande viveu momentos inesquecíveis. A IV Festa de nosso padroeiro São Francisco de Assis foi um sucesso absoluto. Durante o período contou com a presença de centenas de pessoas, jovens, crianças e idosos. Representou para todos o que sempre se destaca em Casa Grande o compromisso com o trabalho comunitário que é uma de nossas mais importante conquistas, e refletiu num crescimento significativo da representação do padroeiro São Francisco de Assis. São momentos como esses que se destacam por oferecer a comunidade oportunidades para evolução espiritual. Foi tudo tão bem organizado, pelo Conselho da Igreja, Sr. Aníbal. D. Lia e D. Dione e o tesoureiro Paulo Roberto, que definiu as obrigações de cada um que trabalhou e, se doou de corpo e alma para que a festa saísse perfeita. Todo esforço é fruto do forte compromisso que o Conselho tem para com eles mesmos e a igreja, que doando talento e profissionalismo ficam com sentimento do dever cumprido.
Do esforço esmerado da comunidade, a Capela foi construída. O espírito comunitário daqueles que doando seu trabalho foi a pedra angular para a sua construção.A Festa do Padroeiro realiza-se com o trabalho voluntário, mas não se restringe somente a ele. Os patrocínios recebidos para a realização do evento tornam possível o seu acontecimento, pois, sem essa importante colaboração e apoio dos que se juntam a nós a festa não aconteceria.
É maravilhoso ver o povo rezando e se emocionando, fortalecendo a fé, independente de classe social, raça etc. O trabalho que é desenvolvido ao longo do ano torna-se evidente nos dias da festa.



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Terços em Família


Foram dezesseis Terços. Finalidade: preparação espiritual da Comunidade e arrecadação de um fundo

específico para a realização das Festas do Padroeiro. Foi uma dinâmica que deu certo. Deu certo, a dinâmica e iremos repeti-la sempre. Fica, porém, aqui os agradecimentos a todos os casais que lideraram o “Terço em Família” em 2007, com uma bênção especial de São Francisco.

Patrocinadores
Foram inúmeros os colaboradores, mas quem bancou para valer a Festa foram 14 que mencionamos, em ordem alfabética, para demonstrar que somos gratos e reconhecidos a todos, igualmente: André Arruda, Castelo Forte, Colégio La Salle, Comando Auto Peças, D.M.I Material Médico Hospitalar, Deputado Batista das Cooperativas, Deputado Dr. Charles, Deputado Roney Nemer, Globo Esporte, JM Terraplenagem, Laticínios Araguaia, Líder Forte, Lívio e Cris, da chácara Luar do Sertão e Madeireira Tozetti do Gama. Fizemos um banner com aslogomarcas deles que ficou exposto onde havia aglomeração de

gente: Centro Comunitário e Igreja. São Francisco anotou, também, no caderninho, o crédito que todos tiveram.

Propaganda: diferente, moderna, diversificada, chamativa, abrangente e abundante. Houve cartazes, folders, faixas, banners, sites, e-mails, carro de som... Foi, praticamente, toda bancada pela Castelo Forte a quem, na pessoa do Vicente César Silva, agradecemos e onde São Francisco irá derramar sua riqueza de graças.

Cavalgada
Quem bem começa já está na metade do caminho, diz o provérbio. Foi o cartão postal e o chamariz da Festa. Abriu-na com chave de ouro. O sol causticante, o vento e a poeira constantes, os dois acidentes acontecidos, nos deixou tristes, mas não ofuscaram o brilho e a beleza do visual. A pureza e singeleza da fé dos cavaleiros comoveram até os incrédulos. As equipes moveis funcionaram maravilhosamente bem. Seu Althair não perderá mais nenhuma festa daqui para frente. A todos, o Deus lhe pague de São Francisco e o nosso!

 

Almoço dos Cavaleiros

Foi inovador no menu, na maneira de servir, no sabor apetitoso do frango assado; em menos de meia hora todos foram servidos sem atropelos. Foram mais de quatrocentos. Parabéns, Paulo Roberto pela inovação e pela descoberta; parabéns, Dr. Arlindo pela porcelana e talheres doados; parabéns, Maria e equipe da cozinha, artistas da arte de fazer uma comida tão gostosa; parabéns, também, Marcos pela juventude que você pôs para servir. Depois de vê-los, fiquei, realmente, alegre: o porvir de Casa Grande é, realmente, promissor. Parabéns, Tião Violeiro e sua esposa Anita, pelo encanto das músicas de raiz. Que confraternização digna de um ágape cristão! Deus seja louvado e nosso Padroeiro, engrandecido e todos os presentes abençoados. 

Tríduo

Houve três dias de palestras e de orações. Os franciscanos Senador Pedro Simon e Dr. Arlindo Kunzler nos brindaram com um testemunho de vida que comoveu.

Dia de São Francisco
O 4 de outubro deste ano foi, realmente, comemorado e posto em relevo. As tochas de querosene e a cobertura na porta Igreja, idealizadas pelo Paulo Roberto, foram de uma criatividade incrível. A Missa festiva e a homília do Pe. Giovani fizeram com que nossa devoção a São Francisco se firmasse e crescesse.

Baile
Foi uma verdadeira confraternização comunitária pela participação, animação e alegria geral. Foi até as quatro horas da manhã. Terminou á força com a parada dos cantores de Sal & Mel que agradou e a ligação das luzes. O serviço de garçons e garçonetes, novamente, foi o destaque: jovens compenetrados, mas alegres e bem humorados satisfizeram todos os gostos dos clientes. Novamente, o Marcos está de parabéns pelos pupilos que arranjou. Os quitutes de Da. Nivalda e de sua equipe foram inquestionáveis.

Alvorada
Pontualmente, às sete horas o foguetório, sob a liderança do Orlando, acordou a Comunidade anunciando, com alegria, que o Dia do Padroeiro havia chegado; portando que todos levantassem, colocassem roupa nova porque era dia de festa e de alegria.

II Rally de bicicletas
A partir das oito horas, os ciclistas do II Rally de Bicicletas de Casa Grande começaram a passar pela Igreja dando o Bom Dia e os parabéns para São Francisco e perseguiram as trilhas para de longe melhor apreciarem melhor tudo o que estavam passando neste dia de festa. Foi um sucesso e irá virar também, um acontecimento que não mais poderá faltar nas Festas do Padroeiro.

A procissão
Depois da concentração no Centro Comunitário, a procissão de São Francisco se formou saindo às 10h30mi: Cruz processional e turíbulo com o perfume do incenso abriam o cortejo; seguiam os acólitos, Ministros da Eucaristia paramentados, o andor de São Francisco e, por fim a multidão de devotos. Foi um espetáculo de fé e um visual digno de ser firmado. Chegando à Igreja, a procissão, relembrando Jericó, deu a volta em torno da Igreja, recebendo os eflúvios de Deus e de São Francisco afugentando tudo que não é do bem.

A Missa Sertaneja
Foi a apoteose da Festa. Toda ornamentada, a Igreja estava divinamente acolhedora e os fieis lotaram-na totalmente. Foi um Missa solene com altar cheio de acólitos, coroinhas, Ministros da Eucaristia e o Celebrante, Pe. Giovani. Os ritos eucarísticos tocaram profundamente na alma de todos. O coral foi simplesmente maravilhoso, parecia, até que eram os anjos que estivessem cantando. Foi, portanto, realmente, a apoteose final da Festa de São Francisco de 2007. Temos certeza que esta festa ficará na lembrança dos que a assistiram por muitos e muitos anos. Queremos, então, aqui, pedir a São Francisco que cubra de bênçãos e de graças toda a Comunidade de Casa Grande e todos aqueles que nos ajudaram a fazer a Festa do Padroeiro de 2007.

 

 


IV CAVALGADA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS

Aconteceu no dia 30 de setembro, saindo do Detran do gama até a Capela São Francisco de Assis no Núcleo Rural Casa Grande. Foram recebidos com aplausos por todos que os aguardavam. Enfrentando as adversidades do clima cumpriram com o objetivo.
A Cavalgada de São Francisco é um evento que cresce a cada dia agrega e promove a integração da comunidade. Reunindo 142 cavaleiros imbuídos de um senso coletivo e unidos por um mesmo laço de amizade e de tradição, foi um sucesso a cavalgada. Após a benção dos cavaleiros e dos animais foi servido um almoço no Centro Comunitário para consagrar definitivamente o espírito coletivo dos cavaleiros e da comunidade de Casa Grande. Tivemos a presença dos cantadores de viola Anita e Tião Violeiro, que abrilhantaram o evento.



O Professor sempre está errado



Quando...
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um coitado.
Tem automóvel, chora de “barriga cheia”.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta às aulas, é um “Caxias”.
Precisa faltar, é “turista”
Conversa com outros professores, está “malhando” os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó dos alunos.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama à atenção, é um grosso.
Não chama à atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances dos alunos.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a “língua” do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, “deu mole”.
É, o professor está sempre errado mas,
se você conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!

Fonte: Revista do professor de Matemática 36, 1988



II Rally de Bicicletas do Núcleo Rural Casa Grande

 

No último domingo, dia 7 de outubro, aconteceu o II Rally de Regularidade de Bicicletas do Núcleo Rural Casa Grande. Diferente de outras competições, no rally de regularidade o importante não é chegar na frente e, sim, andar sempre no tempo certo e seguir corretamente as instruções da planilha de navegação.
Participaram 32 ciclistas de todo o DF, com idades de 14 a 54 anos, que vieram competir e conhecer a beleza de nossa região. De acordo com o percurso escolhido (o menor com 22km e o maior com 28km), os atletas foram divididos em duas categorias: Novatos e Experientes. 
A largada e a chegada aconteceram na Chácara Luar do Sertão, de propriedade do Livio, produtor de galinha d’angola, codornas e fabricante de chocadeiras. Às 9 horas da manhã, a cada 30 segundos, partiu uma bicicleta, que, seguindo a planilha, passaram pelas ruas de Casa Grande, viram o Castelinho, a Igreja de São Francisco de Assis e subiram e desceram os belos morros que aqui encontraram. Na metade da prova havia um ponto de descanso, com bastantes frutas e água gelada, de onde tiveram visão panorâmica da mais alta qualidade e notaram o quanto é bonita e conservada a região de Casa Grande. Do alto do morro puderam, ainda, assistir à procissão da Festa do padroeiro, São Francisco de Assis. Ao final da prova, foram recebidos com um belo almoço até a divulgação do evento.


A vitória na catego­ria Novatos cou-be ao jovem Igor Borges, 14 anos, que não se perdeu em nenhum momento e, mantendo o ritmo, conseguiu completar o percurso com 1222 pontos. O segundo colocado foi Cristophe Saldanha, 33 anos (com 1394 pontos) e o ter­ceiro, Herbert Freitas, 40 (1527). Vale destacar que nesta categoria tivemos a participação do morardor da região José Nilton e sua esposa Geani, numa bicicleta dupla, mostrando a união do casal até mesmo nas subidas e trechos mais difí­ceis. Na categoria Experientes, composta por ciclistas já acostumados a provas difíceis, a vitória foi de Fábio José Malaguti, 31, com 1780 pontos seguido de Marcelo de Paula (3117 pontos) e Wesley Barrufa (4063 pontos).
A prova foi organizada por Clis Pedreira, morador da região, com o apoio dos companheiros Rafael Pereira, Lucas Martins e amigos e familiares. Uma grande preocupação foi com a conservação da Natureza. Para tanto, o regulamento previa pesadas punições para ciclistas que desrespeitassem o meio ambiente. Na chegada, todos eram obrigados a devolver suas planilhas. Para cada página faltante, a penalidade era de 900 pontos. Além disso, após a prova, a equipe organizadora percorreu toda a trilha, recolhendo as fitas e cartazes utilizados na sinalização da prova, devolvendo a região tão conservada quanto a encontrou. O evento contou com o apoio da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, que ficaram de prontidão, CAESB, que cedeu água mineral em copinhos, loja NorteCicle de Taguatinga, Frutaria Tropical da Asa Norte e da Associação de Produtores e Proprietários do Núcleo Rural Casa Grande.



A INFLUÊNCIA DO EXEMPLO

 

Aos seis anos de idade, Johnny ia de carro com o pai quando este foi apanhado em excesso de velocidade. O pai meteu uma nota de vinte dólares dentro da carta de condução que entregou ao polícia. “Não há problema, menino”, disse o pai. “Toda a gente faz o mesmo”.

Quando tinha oito anos, assistiu a uma reunião familiar em que se estudava o modo mais eficaz de aldrabar a declaração do Imposto de Renda. “Não há problema, menino”, disse o tio. “Toda a gente faz o mesmo”.

Quando tinha nove anos, a mãe levou-o ao teatro. O empregado da bilheteira dizia que já não havia bilhetes, mas a mãe com mais cinco dólares resolveu a situação. “Não há problema, menino”, disse a mãe. “Toda a gente faz o mesmo”.

Aos doze anos, partiu os óculos quando ia para a escola. A tia convenceu a companhia de seguros de que eles foram roubados e receberam 75 dólares. “Não há problema, menino”, disse a tia. “Toda a gente faz o mesmo”.

Aos quinze anos, jogava futebol na equipe do colégio, e o treinador ensinou-o a pressionar o adversário, agarrando-o pela camisa sem que ninguém visse. “Não há problema, menino”, disse o treinador. “Toda a gente faz o mesmo”.

Aos dezesseis anos foi trabalhar durante o Verão num supermercado. Foi avisado pelo gerente que tinha que pôr os morangos demasiado maduros no fundo das caixas e os melhores em cima, bem à vista. “Não há problema, menino”, disse o gerente. “Toda a gente faz o mesmo”.

Aos dezenove anos foi abordado por um aluno mais adiantado que lhe ofereceu as respostas a um exame por cinquenta dólares. “Não há problema, menino”, disse-lhe o jovem colega. “Toda a gente faz o mesmo”.

Johnny foi apanhado e expulso. “Como pudeste fazer uma coisa destas a mim e à tua mãe e à família?” Gritou o pai. “Cá em casa não te ensinamos essas coisas.”

“O exemplo não é a principal coisa para influenciar pessoas. É a única”

(Jack Griffin, in revista Dirigir, nº 69)


O problema do lixo e a conservação de Casa Grande

 

O Núcleo Rural Casa Grande é conhecida em todo o Distrito Federal por suas belezas naturais, pela bela Igreja de São Francisco, por ser um local onde luta-se contra o parcelamento, pelo programa “Adote uma Nascente” e tantas outras qualidades que nos tornam únicos. No entanto, nos últimos tempos, um problema tem começado a crescer e tomar dimensões preocupantes: o lixo espalhado por região.
Uma pequena volta pela nossa avenida asfaltada ou mesmo pelos morros permite ver o quanto estamos sendo negligentes com o lugar onde moramos. Há sacolas plásticas, entulho de construção e todo tipo de embalagens de alimentos soltos e sendo arrastados pelo vento. Pude ver de perto que em alguns locais, como os morros das nascentes, estão jogando lixo continuamente, chegando ao cúmulo de entupir a nascente de água com sacolas lotadas de fraldas descartáveis. Uma tristeza saber que os visitantes acabam por apreciar a região pisando no lixo produzido por nós, moradores.
Dirão alguns que colocaram o lixo no lugar certo ou no dia certo, mas, fazendo uma auto-crítica, perceberemos que ainda falhamos quando o assunto são os resíduos sólidos (um nome mais técnico para o lixo doméstico e rural).
Em primeiro lugar precisamos entender que são necessárias algumas precauções e boas práticas para acondicionar corretamente aquilo que descartamos. O correto é a utilização de sacos apropriados, como aqueles pretos e grossos. Se isto não for possível ou se a opção disponível for as das sacolinhas de plástico de supermercado, devemos ao menos utilizar duas, para dar maior resistência. Além disso, é muito importante amarrar e fechar bem a sacola, evitando que o lixo saia.
Segundo, apesar de dispormos de locais determinados, no momento em que se dispensa o lixo, também devemos tomar cuidado para não jogar de qualquer maneira, pois os sacos podem rasgar e o lixo será espalhado pela região. Se isto acontecer, devemos ter consciência e reacondicionar o lixo que nós mesmos produzimos de maneira adequada, não esperando que isto seja obrigação de terceiros (governo, SLU ou Associação).
Terceiro, além de acondicionar e dispensar o lixo corretamente, devemos buscar colocar apenas nos dias da coleta (segunda, quartas e sextas), mas nos horários adequados! De nada adianta jogar o lixo fora na sexta à noite, pois este ficará todo o final de semana exposto.
O lixo, além de não ser algo bonito de se ver, quando mal dispensado fica vulnerável e pode ser remexido por animais (cachorros, gatos, galinhas, macacos, aves), criando condições ideais para a proliferação de insetos e outros vetores de doenças (baratas, ratos). A Ceilândia em 2006, por exemplo, viveu um período de muita preocupação por conta da hantavirose, doença perigosa e transmitida por roedores que encontravam no lixo um ambiente ideal para se alimentar.
Não custa lembrar, também, que em breve chegarão as chuvas. Lixo espalhado não combina com água, pois é carregado para nossos córregos e nascentes, contaminado tudo por onde passa.
Ninguém melhor do que nós mesmos para cuidar do lugar onde moramos. Pequenas atitudes também ajudam, como, por exemplo, recolher sacolas e embalagens que porventura encontramos espalhados. Não podemos ficar de barcos cruzados enquanto a sujeira toma conta.


O poder que subjuga – não precisamos dele

 

O mundo está coberto de desnivelamento cultural, social, religioso, econômico e moral. As pessoas tem-se tornado duras a cada dia. Os que põem os serviços a sua volta não estão se importando com as dores e as lágrimas do vizinho. Se não precisa de ninguém, por ninguém se interessa. Não é somente pelo poder aquisitivo que as pessoas subjugam as outras é por tudo que elas acham ser importante: o colégio onde estudam, o talento que possuem, os relacionamentos importantes, o lugar onde moram, a beleza que possuem, a inteligência que têm.
Enfim tudo que confere superioridade é para muitos sinônimos de riqueza e de orgulho, e não somente o dinheiro. Os jovens tem se engajado prematuramente no contexto social por isso precisam ser orientados quanto à forma de agir e de conduzir suas decisões. A degradação social está afetando a humanidade. A crise que parece ser mundial é de confiança e de consciência. Quando haverá de ser restaurada a lisura e a integridade?
Precisamos, urgentemente, de um laboratório para os jovens. Onde sejam empregados métodos honestos de conduta e de lealdade. Mas aonde? Na escola? Na Igreja? Na família? Deveria ser a família a fazer esse papel, mas o que vemos é que ela também está afetada por essa degradação. As escolas vivem momentos difíceis para almejar um sucesso na educação. A igreja é um lugar para ser feita uma reflexão, para que o homem em seu encontro com Deus pense e provoque em si afetos e atos de amor. Enfim, existe uma luz, mas é preciso que exista a busca. É preciso também que aquele que tem a condição de transformar esteja presente. 
O sentido de justiça social tem se tornado presente em comunidades, mas ainda é muito pouco. Todos precisam contribuir para o bem comum. A preocupação com o bem estar do outro deve ser uma constante em nossas vidas. Somente uma harmonia com os métodos de educação poderá transformar e resultar em benefícios para a sociedade. 


Momentos de Reflexão e Emoção

 

No dia 04 de outubro dia de São Francisco de Assis a Capela recebeu a ilustre visita do Senador Pedro Simon que proporcionou a comunidade uma Palestra sobre a vida de São Francisco de Assis. 
Em um momento, na missa do dia 07 de outubro, mais precisamente na homilia, a igreja silenciou diante das palavras do Padre Giovanni. Falando sobre a PAZ de cada um e lembrando da oração de São Francisco de Assis que diz: Senhor fazei-nos instrumentos de vossa paz, o Padre Giovanni nos proporcionou um momento de imensa reflexão sobre o que é a PAZ? O que significa a PAZ para cada um de nós? Como encontrar a PAZ? O que fazer para ser um construtor da PAZ? 
Falou da ganância existente no mundo capitalista onde o homem tudo faz pelo dinheiro. O que importa para o homem é o poder e pelo poder ele destrói dentro de si o conceito do que é certo e o que é errado. Quanta diferença de São Francisco que para encontrar a PAZ ele se despediu de toda a riqueza! 
Quem ouviu as sábias palavras, proferidas naquele momento, com certeza, refletiu em relação a si próprio como cristão e muitos foram conduzidos ao encontro com o seu Criador. Foi um momento único, pois se não foi gravado não acontecerá outro igual, quem não ouviu não mais ouvirá. Aquele momento passou, aquelas palavras ficaram guardadas no coração de quem as compreenderam e ficará para sempre, pois as coisas de Deus são eternas.

Fotos do Centro Comunitário precisando de reforma:

 
 
 



Deputado Roney Nemer – representa mais cidadania, emprego e dignidade para o cidadão e sua família

 

Rôney Nemer, mineiro de Viçosa, 44 anos, chegou em Brasília em 1978 e formou-se em 1988 em Arquitetura e Urbanismo pela UnB. Ingressou no GDF por concurso público em 1991 na carreira de Fiscalização de Serviços Públicos. Trabalhou no “Grupo Assentamento” do governo Roriz, na elaboração dos projetos de assentamento do Paranoá, Recanto das Emas, Bairro Veredas de Brazlândia, Expansão de Planaltina, Riacho Fundo I, Riacho Fundo II, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho II e Varjão. De 1993 a 1997, comandou a implantação da cidade do Recanto das Emas. Em 1999, coordenou a reforma e revitalização do Parque da Cidade, chegando a administrador regional de Samambaia e do Recanto das Emas, de 2000 a 2002. 
Deputado distrital – Eleito com 15.433 votos para deputado distrital em 2002 e reeleito em 2006 com 22.966 votos, um de seus principais compromissos é trabalhar pela melhoria da qualidade de vida da população do Distrito Federal, pelo desenvolvimento equilibrado e a geração de postos de trabalho. (Informações retiradas do site www.roneynemer.com.br)
O posicionamento do deputado Roney Nemer e suas propostas na câmara legislativa demonstram suas preocupações com o social. 
É somente com oportunidades que o cidadão poderá exercer seus direitos e cumprir com suas obrigações. A participação consciente somente será possível se houver a igualdade de oportunidades e de justiça, uma correta distribuição de renda e uma geração de empregos.
Casa Grande parabeniza o deputado Roney Nemer por suas iniciativas em detrimento da população de Brasília.


 

DESPEDIDAS DA DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO

 

Srs. Leitores,

É com imensa satisfação que chegamos à última edição do boletim informativo sob esta direção. A partir da próxima edição a nova diretoria assumirá a publicação desse boletim. 
Ao longo dos dois anos em que estivemos à frente desse trabalho procuramos fazer dele um meio de comunicação acessível à comunidade sem nos desviar da linha de pensamento e das convicções de seu criador. 
Todo trabalho no qual se troca de condução torna-se diferente, muda-se a dinâmica. No nosso caso só mudamos a dinâmica o objetivo sempre foi o mesmo: a comunicação. Reconhecendo as nossas limitações humanas e técnicas, acreditamos nos fazer compreender em nossos escritos. Em dois anos procuramos manter o equilíbrio advindo de uma orientação ponderada, justa e respeitosa seguindo as regras éticas para uma boa convivência com a comunidade.
Acreditamos que a nossa parte foi feita, com sacrifício e dedicação. Se assim não tivéssemos procedido, esse informativo poderia, hoje, fazer parte da história e do passado de nossa comunidade.
Durante este período muitas pessoas tornaram-se significativas em nossas vidas fortalecendo o espírito comunitário e a nossa capacidade de aprender.
Mais do que escrever bem ou mal, o que valeu foi o contexto próximo das relações que envolvem a comunidade. 
Queremos agradecer a àqueles que são os principais responsáveis por termos feito 12 publicações: nossos patrocinadores. A todos nossos sinceros desejos de sucessos e nosso muito obrigado por terem confiado em nosso trabalho. 
Alguma falha teve, não podemos negar, mas como disse Roosevelt : “O único homem que nunca comete erros é aquele que nunca faz coisa alguma.”
É arte difícil saber entrar em um mundo desconhecido, conservar suas características e experiências. Mas é bom sentir que caminhamos. E, sobretudo que fizemos a nossa parte. 
Como todos sabem nosso trabalho é totalmente de doação daí o nosso profundo reconhecimento e apreço aos pioneiros que superando dificuldades fazia-o com qualidade e importância. Orgulhamos-nos de fazer parte desta história de sucesso.

A Diretoria



5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente

Em meados do século XX o meio ambiente e a ecologia entraram no rol das principais preocupações da humanidade. Ainda em 1866 o biólogo alemão, Ernest Haeckel (1834-1919), criou a disciplina que estuda a relação dos seres vivos com o meio ambiente, a qual passou a se chamar ECOLOGIA.
Cada vez mais esse assunto ganha importância no mundo, devido à necessidade urgente de ações favoráveis à ecologia. Por isso, no Dia Mundial do Meio Ambiente a Castelo Forte lançou projeto ambiental que implica no plantio de árvores.
A meta inicial é reflorestar os 20 mil metros quadrados da chácara 18 do Núcleo Rural Casa Grande, a fim de melhorar a qualidade do ar. “Esse projeto reflete nosso compromisso sócio-ambiental. O meio ambiente é tão importante quanto o faturamento da empresa porque, em última análise, o principal objetivo da Castelo Forte é gerar melhores condições de vida”, explica um dos diretores.
A questão ambiental é profundamente democrática: iguala todos os seres humanos, independente de raça, fé, condição econômica, social, cultural... O Brasil, identificado

 

 
 




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