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Boletim 2007 n. 02

Por quê Casa Grande foi o primeiro núcleo rural a ser escolhido para participar do Pólo de Produtos Orgânicos?


Por quê Casa Grande foi o primeiro núcleo rural a ser escolhido para participar doPólo de Produtos Orgânicos?

Há um provérbio popular que sabiamente diz: “quem tem fama dorme na cama”
Somos considerados e reconhecidos como uma comunidade altamente organizada, trabalhadora, que soube perseguir com pertinácia e persistência o que sempre quis e, conseguiu chegar, por isto, à crista da onda, praticamente, em todos os seus intentos, inclusive na preservação do meio ambiente.
Isto, porém, não foi fácil, pressupôs uma união comunitária constante e um trabalho pesado, desgastante e diuturno de 27 anos, com muitas vitórias e fracassos, quando houve, que foram apenas aparentes e passageiros. 
Seu primeiro estatuto, feito, em 1981, na casa do companheiro Luciano Schuberth Perini, no acampamento de Furnas, hoje, cidade satélite de Samambaia, já preconizava a preocupação com o meio ambiente e com a ecologia, palavra, na época, um tanto desconhecida, registrando num de seus artigos o uso obrigatório, nas chácaras, de cisternas cépticas e a preservação das árvores nativas, com a finalidade de proteger o lençol freático e a natureza.
Foi, também, em Casa Grande que a Comunidade começou, em 01.07.2001, com a adoção da nascente do Riacho dos Pintos, pela família do Paulo Roberto dos Santos e Dra. Sônia Laranjeira e pela Associação e Escola, o programa “Adote uma Nascente” descoberto e absolvido depois pelo GDF, através da SEMARH e divulgado, posteriormente, pela ONG, WWF, para o Brasil e para o mundo. 
Veio logo depois, a adoção da nascente do riacho Monjolo por Dr. Álvaro José dos Santos Neto e o exemplo de Casa Grande foi levado a todos os rincões do Distrito Federal.
Esta nossa vocação ambientalista, foi também grandemente motivada e dinamizada pela escolha democrática, através de votação publica e organizada, no dia 18 de outubro de 1998, documentada pelo Correio Braziliense e pela TV Globo, de São Francisco de Assis, como Padroeiro de Casa Grande, ele que já era Padroeiro da Ecologia, do Meio Ambiente, dos Animais e dos pobres e, sobretudo, pela construção de sua Igreja, inaugurada em 11 de outubro de 2004.
A partir de então São Francisco e a sua Igreja são chamarizes constantes para nosso amor a natureza e para a preservação de um dos locais mais bonitos e paradisíacos do Distrito Federal.
Tais fatos, tão marcantes, não ficaram circunscritos à comunidade local, mas foram divulgados a todos os ventos, pelo nosso Boletim Informativo que já completou, também, seus vinte e sete anos de publicação ininterrupta, chegando, praticamente, a todas as autoridades, a todos os lares e a todos rincões do Distrito Federal, inclusive e, sobretudo, aos órgãos ligados à agricultura e ao agronegócio.
Ora, Dr. Moacir Pereira, foi sempre um homem ligado à Agricultura e seguiu pari passu o desenvolver de Casa Grande, praticamente, desde o seu começo. É, portanto, não só um conhecedor profundo do Movimento Comunitário, Social, Ambiental, Esportivo e Religioso de Casa Grande, mas, sobretudo, um grande admirador.
Assim sendo, nada mais lógico e natural, ao querer concretizar seu projeto dos Pólos de Produtos Orgânicos, ter procurado, em primeiro lugar, o Núcleo Rural Casa Grande.
Tal fato tem ainda uma condicionante extremamente favorável, pois, com a aprovação do PDOT Casa Grande está num bívio histórico: ou se engaja na produção e continuaremos RURAIS, ou se deixa o barco correr e cairemos, irremediavelmente, na armadilha governamental com o reconhecimento legal dos PARCELAMENTOS URBANOS. 
  Portanto, a proposta do Dr. Moacir é uma saída fantástica para Casa Grande: é uma proposta certa para um momento certo.

Prof. Aníbal Rodrigues Coelho



Café da manhã no Laticínio Araguaia

 

   
 

Aconteceu no dia 07/03/07 um delicioso café da manhã no Laticínio Araguaia de propriedade dos companheiros Cláudio e Peterson. Com a presença do Secretário de Agricultura Sr. Vilmar Luis e o Secretário da Fazenda Taka Júnior. Participaram do evento a PROLEITE, a Associação dos Produtores do Núcleo Rural Casa Grande representada pelo seu Presidente Jairo Moreira, a Diretoria do BRB, que disponibilizou crédito para que os Laticínios garantisse o pagamento aos produtores de leite.
Sensibilizados com os problemas enfrentados decorrentes do atraso dos pagamentos aos proprietários dos lacticínios, os Secretários do Governo e o Governador Arruda atenderam prontamente as reivindicações dos laticínios. O pagamento foi efetuado no mesmo dia, deixando os donos de laticínios aliviados para continuarem seu trabalho.


Caesb irá doar lodo de esgoto para agricultura familiar. 
Resíduo será utilizado como adubo

 

Símbolo de mau cheiro e restos do tratamento da água, o lodo de esgoto agora também pode ser símbolo de desenvolvimento. Pesquisa realizada em parceria entre a Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Cerrados) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) demonstrou que a utilização do lodo como adubo em culturas de grãos é viável e pode ser mais econômico para os agricultores.
Nesta terça-feira (03), as empresas promoveram o evento “Dia de Campo” para mostrar os resultados de mais de dez anos de parceria e estudos sobre o assunto. As primeiras análises começaram em produções de soja e milho, fertilizadas com lodo da Caesb.
Os estudos compararam o uso do lodo de esgoto com o de adubo químico. O lodo saiu na frente quanto ao menor custo e eficiência. O material produzido no tratamento de água pela Caesb também não apresenta riscos ao meio ambiente ou à população. “Com os estudos conseguimos provar que não faz mal às plantações, nem aos lençóis freáticos”, garantiu o pesquisador Jorge Lemainski. 
Segundo pesquisadores da Embrapa Cerrados, o resíduo é rico em material orgânico e em nutrientes. “Não há riscos ao meio ambiente e não há problemas também de contaminação do solo e prejuízo a população”, afirmou Lemainski. 
A Caesb irá doar o resíduo sólido a programas de agricultura familiar. “Primeiro vamos vencer algumas restrições impostas por instituições ambientais e depois planejar corretamente a utilização deste subproduto”, apontou o presidente da Caesb.


Igrja São Francisco de Assis

 



Semana Santa

Na Semana Santa, deste ano, foi possível realizar o Tríduo Pascal. Iniciando-se com o Lava pés, na quinta-feira Santa. Na sexta-feira Santa o Padre Antônio, de Taguatinga, celebrou a cerimônia. No sábado, o Diácono Lima fez a via-sacra e adoração, às 20h00min o Padre Antônio celebrou a Vigília Pascal.


Retiro das Pastorais

Marcado para o dia 22/04, no Centro Comunitário, o retiro das Pastorais da Capela São Francisco de Assis, sob a coordenação do Sr. Idelfonso. Todos que fazem parte de alguma pastoral estão convidados. O convite se estende a aqueles que ainda, não fazem parte de uma Pastoral. Esperamos o comparecimento da comunidade. Venha participe, pois: “A messe é grande e os operários são poucos, peçamos ao Senhor que envie operários”.

Catequese

A catequese já iniciou, mas ainda há vagas. Para maiores informações, procurar a Gisele na escola ou na Igreja. A catequese para os adultos oferece vagas.


Avisos

 

Mais um acidente fatal em Casa Grande

Mais uma pessoa perdeu a vida em nossa via principal. Fazemos uma alerta aos motoristas para que respeitem a velocidade da pista. Aos ciclistas e motociclistas que também respeitem as normas de transito e aos pedestres que tenham atenção, pois só assim cada um fazendo a sua parte estaremos salvando vidas.

 
Mutirão de limpeza

Em um mutirão no dia 09/03, que contou com a participação de Cleiton, Jajá, Ribamar e Zelito, foi feita uma limpeza e a poda da grama ao redor do Centro Comunitário. 
A Associação agradece a todos pela doação de suas forças de trabalho. Foi uma ação comunitária marca constante em nossa comunidade.

 
FTB - Faculdades Integradas da Terra de Brasília informam que estarão abertas às inscrições para o Vestibular 2007:

- Inscrição: 25/04 a 19/05/07. 
- Local: Campus I ou internet 
- Taxa: R$ 15,00 (quinze reais), respeitando os contratos com instituições conveniadas. 
- Prova: 20/05/07 
- Local da prova: Campus I 
- Matrícula: 28/05 a 06/06/07

Em breve estaremos firmando convênio com a Associação de Casa Grande para que você possa fazer sua graduação ou pós-graduação com um excelente desconto.

Visite nosso site e veja os cursos oferecidos: www.ftb.edu.br


As Quatro Velas

 

As Quatro Velas

Quatro velas estavam queimando calmamente. O ambiente estava silencioso que se podia ouvir o diálogo entre elas.
A primeira disse: Eu sou a Paz, e apesar da minha luz, as pessoas não conseguem manter-se acesa. Em seguida, a sua chama, devagarzinho, apagou-se totalmente.
A segunda disse: - Eu me chamo Fé! Infelizmente sou supérflua para as pessoas. Elas não querem saber de Deus, por isso não faz sentido continuar queimando. Ao terminar sua fala, um vento bateu levemente sobre ela, e a chama se apagou.
Baixinho e triste a terceira vela se manifestou: - Eu sou o Amor! Não tenho mais forças para queimar. As pessoas me deixam de lado, porque só conseguem enxergar elas mesmas, esquecem até daqueles que estão à sua volta. E também se apagou.
De repente, chegou uma criança e viu as três velas apagadas – Que é isto? Vocês devem ficar acesas e queimar até o fim.
Então a quarta vela falou:
- Não tenhas medo, criança. Enquanto eu estiver acesa, poderemos acender as outras velas.

Reflexão

Quando apagamos as chamas da Paz, Fé e Amor, ainda assim, nem tudo está perdido... Alguma coisa há de ter restado dentro da gente. E isto tem de ser preservado, acima de tudo...
Então a criança pegou a vela da Esperança e acendeu novamente as que estavam apagadas.
Que a vela da Esperança nunca se apague dentro de você.
Ela é nossa luz no final do túnel. O caminho da felicidade precisa, antes, ser pavimentado com esperança...




Mobilizar para participar – uma iniciativa louvável

A entrada de Olhos D’água está de cara nova. Graças a um mutirão organizado pelo dono de chácara Eliezer das neves o mato que tomava conta do beco foi arrancado. No domingo dia 4 de março pela manhã estavam no beco de entrada a Olhos D”água nove pessoas trabalhando para deixar mais vistosa a entrada.
O trabalho durou aproximadamente uma hora. O mato estava grande e apresentava perigo aos pedestres que passavam diariamente por ali. Foram encontrados uma cobra e alguns ratos. “Isso mostra o perigo que as pessoas corriam ao passar pelo beco. Espero a cooperação da Administração de Casa Grande para não só manter o beco de Olhos D’água limpo e sim todos os lugares para que não haja problemas futuros”. Eliezer está de parabéns por sua iniciativa e o mesmo para todos que trabalharam nesse dia.

Gregory Lucas Cotrim Dioses


Pichação: Arte ou Agressão
  
 
  
 
  
 

Juridicamente pichar é crime ambiental, nos termos do artigo 65 da Lei 9.605/98, com pena de detenção de 3 meses a um ano, e multa.
Há um ditado popular que diz: “Nem tudo que reluz é ouro”. Há também uma música interpretada pela dupla sertaneja Chistian e Ralf chamada Alquimia que diz em sua letra que “tudo que reluz pode ser ouro”. Os dois têm em si uma verdade inserida, pois é verdade que nem tudo que reluz é ouro, mas também não deixa de ser verdade que tudo que reluz pode ser ouro. Tudo vai depender da forma de encarar o que aparece ou o que reluz. Diz a letra que a verdadeira alquimia está no coração. E a Pichação podemos vê-la como uma Arte ou somente como uma forma de depredar?
Está acontecendo, não somente em Brasília, mas parece ser uma modalidade nacional, os prédios públicos estão pichados, os muros das residências são alvos constantes de pichadores, as salas de aulas estão cada vez mais sendo riscadas por eles. Transformam as placas de sinalizações em algo incompreensível. Elas são colocadas para educar, assim como, as indicativas de endereços e outras mais. 
Afinal a pichação pode ser uma Arte? Se você disser que sim, pode ser uma verdade e, se disser que não, pode ser também verdade. 
Interessante é o que diz o colunista da Folha Gilberto Dimenstein: “A pichação é uma das expressões mais visíveis da invisibilidade humana. São mais do que rabiscos. É uma forma de estabelecer uma relação de pertencimento com a comunidade - mesmo que por meio da agressão -, e ao mesmo tempo, de dar ao autor um sentido de auto-identidade. Naqueles garranchos incom-preensíveis para muitos, a arte mistura-se à necessidade de dizer simplesmente “eu existo, preste atenção em mim.” 
Será que os pichadores, ao completarem a sua “Arte” sentem um grau de satisfação maior ou igual à decepção que sentimos quando vemos algo que para nós tem um valor significativo como a indicação da Capela São Francisco de Assis? Alguns estudiosos no assunto dizem que o que importa para o pichador é incomodar, aborrecer, outros dizem que a satisfação deles é medida pelo grau de dificuldade. Pergunta-se, se a pichação é considerada por eles uma Arte, por que incomodar, aborrecer? Por que procurar na dificuldade o seu reconhecimento, se é mais fácil usar a Arte para o bem? 
Se a intenção deles é realmente incomodar. Ficamos tristes sim, mais por eles, do que por nós, pois, com certeza, são jovens que poderiam está usando a criatividade, a habilidade, a inteligência, o poder de desafiar, o recurso para comprar a tinta e o tempo perdido em algo que realmente tivesse a relevância da Arte e ficasse gravado na história. Temos certeza de que são capazes dessa realização.
Prestem atenção, repensem seus atos. Quem sabe a verdadeira Arte não está próxima de vocês, assim como a alquimia, segundo o autor da música. A arte pode está dentro de vocês, seguindo as batidas de seus corações, como uma música: ditando o ritmo, a melodia, o compasso, esperando a hora de ser gravada e deixada para ser parte de sua História de vida.















III RODA DE VIOLA, engrandecendo a cultura brasileira
  
 

Aconteceu no dia 10 de março, no Salão Comunitário da Associação, a III Roda de Viola. 
Com a participação dos violeiros Galvão e Galvãozinho, Fernando e Osmair.
Artistas que encantaram e envolveram os ouvintes com o som de suas violas e o canto das canções sertanejas e puramente brasileiras. Canções que falam da natureza, do amor e retrata como se estivéssemos vendo a história de vida de muitos que ali estavam a prestigiar. Quem já não teve uma saudade? De um amor, de um lugar. Quem já não teve uma história? De novos caminhos, de outras moradas. Isso a moda de viola faz. Mantém viva nossa lembrança, usando a criatividade e o talento fala para nossa alma.
“A viola, esta fiel companheira dos mais profundos sentimentos, ressurge em nossos dias com uma força admirável, hoje, a viola chegou com muita virtuosidade aos teatros, auditórios e Universidades. A viola tem um som, um timbre inconfundível e inimitável. Ouvi-la, é ouvir as profundezas dos sertões brasileiros, é ouvir a ciriema, é ouvir o badalo do carrilhão da fazenda, o trenzinho maria-fumaça, é ouvir os sons da natureza, enfim só quem é da roça, ou já passou por lá, pode saber este significado....” (site geração viola).
Foi com o intuito de preservar, e divulgar esta cultura, que é a moda de viola, que idealizamos este Evento, esperando que as novas gerações recebam como um legado e leve adiante, pois divulgar a cultura de nosso país é um dever de todo cidadão.



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